Numa forma geométrica sem arestas, os vertices encontram-se em circunstâncias desconhecidas...Sem saber as figuras que possam desenhar, as linhas não parecem diminuir...acrescentam-se no tempo...numa construção desordenada que, sem fim permeditado, se alimenta dos meios, das cores, do vazio...De contornos eloquentes, as curvas rodeiam quem desenha e estendem-se...
Sem que possam ser explicadas ou interpretadas, traduzem-se em traços que a imaginação não delimita e acresce...Cores estranhas que traçadas cativam...Formas que se temem, traçadas aleatoriamente numa desorganização demasiado organizada...que se desenham e escapam a qualquer controlo...na construção de um desejo, de um capricho, de um anseio...são cores opostas que de tão semelhantes se fundem...são opostos que se tocam!