O tempo parou...
pela humidade das horas...
o sufoco dos segundos,
numa dança de milhões de anos
que gere os instantes do mundo
levada pelo turbilhão dos sentidos,
num milésimo que não demora a passar
porque ficou retido no espectro
desta insuportável aragem
que varre da superficie qualquer restia de ar
qualquer brisa do mar...
Que num vendaval seco e árido
destroi qualquer leveza do ser
num sopro quente
que mata
que fere,
que aquece como o gelo que chega a queimar
que entorpece a mente numa mistura incerta
de quem quer beber
na fonte seca dos sonhos
1 comment:
O tempo nunca pára...
ele continua sem nós...
num fernezim de emoções,
que é o momento...
que é a melodiosa canção.
Neste ou aquele acorde
Ele passa e nem acena
não avisa nem responde
não suspeita...
É tão levianamente intenso e ousado
uma cerca alta, invisivel
que treme à passagem!
Não te preocupes...
...é só o tempo com medo de ti.
:)
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